Ser escrava é saber obedecer.
Sempre.
Ser escrava significa silenciar-se,
especialmente quando é difícil.
O olhar orgulhoso baixo sempre à frente do Mestre.
A humildade é necessária, o tom sempre apropriado.
O RESPEITO ABSOLUTO DEVE-se em todas as circunstâncias.
Ser escrava é ser livre de consciência.
Usar uma coleira é uma escolha,
uma escolha que tem um significado.
Não é um jogo.
Ceder o controle de si nunca é.
É um ato de confiança.
É confiar cada parte de nós nas mãos
Daquele que aperta a guia.
Aquela guia que nos leva para onde
quer que Ele queira.
Dentro dos nossos medos.
No Centro das nossas fragilidades.
No limite de nós.
Para além do que poderíamos ter imaginado.
Ser escrava significa aprender a ser forte
através das lágrimas
descontroladas.
Ser escrava ensina-te a controlar as tuas
emoções enquanto te explodem e te assolam.
emoções enquanto te explodem e te assolam.
A escrava renuncia.
A escrava está à espera.
A escrava nunca pede e agradece por tudo.
A força de uma escrava é muita.
Suporta toda a frustração.
Ela consegue vergar-se à humilhação.
Usada e abusada nunca perde a sua dignidade.
Tem sempre clara a sua prioridade:
a satisfação total Daquele a quem pertence.
Saber ser adequada.
Satisfazer o Mestre.
Isso completa a escrava.
O prazer do Mestre é sempre parte
integrante do seu prazer.
Nem sempre é fácil ser uma escrava.
Mas é a parte de mim sem a qual não sou eu.
E nada é muito difícil se te permite viver
de forma completa.
Não te vou combater mais escrava
que me pertences.
Tu fazes-me nua e exposta.
Porque a escrava é assim.
Não tenho qualquer proteção.
Mas deixa-me ser livre.
Então, eu arrisco.
Porque preciso dessa liberdade que só
Tu me fazes sentir.
E, mais uma vez, confio.
Só assim posso ser escrava.
Só assim posso ser eu.
(Essenza del BDSM)
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